Na reunião do Conselho Geral, Nuno Reis disse que a situação do alojamento universitário é "crítica”. A tomada de posse dos representantes dos estudantes do mandato de 2019/2021 foi um dos pontos altos do encontro.
O Conselho Geral reuniu-se esta segunda-feira no Largo do Paço, em Braga, para discutir diversos assuntos previstos na agenda. A reunião ficou marcada pela tomada de posse dos representantes dos estudantes para o mandato de 2019/2021. Nuno Reis, um dos representantes dos alunos do Conselho Geral, pronunciou-se sobre o alojamento estudantil e a atribuição de bolsas.
A juntar a Nuno Reis, Maria José Costa, João Rocha e Rui Oliveira são os representantes da comunidade estudantil nos próximos dois anos. O evento teve lugar na sala de reuniões da Reitoria onde estiveram presentes o presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho, Luís Francisco Valente de Oliveira, o administrador da UMinho, Carlos Menezes, o reitor Rui Vieira de Castro e o grupo de conselheiros representantes.
No encontro procedeu-se, ainda, à substituição de dois elementos do Conselho de Ética. Os novos membros são Pedro Emanuel Barbas de Albuquerque, professor associado com agregação da Escola de Psicologia, e Maria Helena Costa Carvalho de Sousa, professora catedrática do Instituto de Ciências Sociais.
Em relação às residências universitárias, Nuno Reis referiu que o Plano Nacional de Alojamento está “completamente parado”. O representante dos alunos está preocupado com a situação do alojamento dos estudantes universitários. “Aquilo que prevemos para o início do próximo ano letivo é uma situação ainda mais crítica do que o ano anterior, porque não houve nenhum aumento de camas na rede de oferta da Universidade ou mesmo na própria rede de oferta privada não temos conhecimento de soluções que vão abrir já em setembro de 2019”, indicou.
O aluno falou, também, do Alumni UMinho e do fundraising como dois projetos que lhe parecem ser importantes devido à sua interação com a sociedade. Afirma ser essencial proliferar a rede de Alumni, composta por antigos estudantes, e admite uma falta de interligação com a atividade cultural e associativa que a Universidade do Minho já desenvolve. Já o projeto de angariação de verbas fundraising, Nuno Reis questiona “se foi ou não estudado o apoio ao alojamento por parte de mecanismos do fundraising”.
Dado os atrasos na atribuição de bolsas por parte da DGES, o presidente da AAUM pediu para que, no próximo ano letivo, as bolsas sejam atribuídas no tempo suposto e que, a partir de setembro, não existam mais erros informáticos, como justificou a DGES no atraso da atribuição das bolsas do corrente ano letivo.
Durante a reunião, o engenheiro José Teixeira abordou a necessidade de “um pensamento ecológico” na Universidade do Minho. O engenheiro considera importante implementar “planos de ações para condicionar o uso” de certos objetos não tão ecológicos.
Ainda no encontro foram, também, apresentados os resultados do Relatório da Provedora do Estudante, Paula Cristina Martins, dos anos letivos 2016/2017 e 2017/2018.