O projeto rege-se pelo lema “Playing for the Planet!”, onde agrega diversas iniciativas que cumprem os “Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável 2030” indicados pela Organização das Nações Unidas.
O campeonato arrancou esta segunda-feira e conta com a participação de 28 equipas provenientes de 15 países europeus. O evento procura estimular a responsabilidade social, o uso eficiente de recursos e a economia circular. Além de pretender criar o bem-estar de todos os atletas e equipas técnicas, este projeto pretende reduzir o impacto ambiental associado à organização do evento.
A instalação de sistemas inteligentes de gestão de energia e água, a colocação de ecopontos em todas as instalações afetas ao Europeu, a desmaterialização de processos administrativos, a eliminação do consumo de plástico descartável, a aposta em refeições com reduzida quantidade carbónica e a monitorização das emissões de gases com efeito de estufa são algumas das medidas que serão aplicadas durante a competição.
Diogo Arezes, membro do comité organizador responsável pela elaboração do plano, acredita que “é um projeto inovador e disruptivo e que os efeitos daqui resultantes poderão assumir um carácter multiplicador para eventos futuros. Estando inseridos num contexto universitário, acreditamos que este tipo de iniciativas assume uma responsabilidade ainda mais acrescida. Cada um tem de fazer a sua parte na proteção e preservação do planeta”.
A Universidade do Minho apresenta uma agenda de sustentabilidade no âmbito da organização de grandes eventos desportivos. Carlos Videira, responsável do departamento de desporto e cultura dos SASUM, esclarece que o “compromisso passa por plantar o número de árvores equivalentes às emissões produzidas durante as Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários e durante o Campeonato Europeu Universitário de Futsal no último trimestre do ano, de forma a que a pegada carbónica destes eventos seja virtualmente nula”.