Para além disso, o supercomputador Bob estava a gastar muita energia.

Após algumas partes da capital minhota terem ficado às escuras na semana passada, a EDP cortou, esta terça-feira, a energia elétrica dos dois campi (sim, é assim que se escreve o plural de campus) da Universidade do Minho. Pelo que apurou o InComUM, através do repórter Guaxinim Comunicativo, o corte advém da divulgação da notícia sobre a perda dos exames oficiais de língua chinesa.

De acordo com fonte da EDP,  que não quis ser identificada, Xi Jinping não ficou muito contente por terem saído notícias a dar conta do desaparecimento das provas porque, disse essa fonte ao InComUM, na China “nada desaparece sem ele saber”. Por isso, mandou cortar a luz “para eles verem”.

Enquanto escrevia este texto à luz das velas, na sua enorme e vasta redação, o repórter Guaxinim Comunicativo foi mais longe e descobriu que a notícia sobre o desaparecimento destas provas foi apenas a última gota de água na frustração do estado chinês com a academia minhota. É que com a instalação do primeiro supercomputador português, em Riba de Ave, a UMinho é agora como aqueles adolescentes que deixa tudo ligado.

“A verdade é que o Bob está a gastar muita energia e como a UMinho faz o processamento de dados do Air Centre, optamos por cortar a luz”. A mesma fonte da EDP garantiu que quando as aulas começassem os alunos já teriam luz, de maneira a que todos os professores não tivessem a oportunidade de culpar a EDP por não colocarem os documentos na Blackboard.

Fonte do Instituto Confúcio também já reagiu às notícias sobre o desaparecimento das provas de avaliação. Em declarações ao repórter Guaxinim Comunicativo, a fonte alertou para o apelido dos jornalistas do ComUM e da Rádio Renascença que deram a notícia em primeira mão. 

“Falam do estado chinês, mas deviam era reparar nestas coisas. Eu sei que o Partido Socialista já habituou a que os portugueses façam tudo em família, mas até a Casa Branca é melhor a combater o nepotismo do que a comunicação social portuguesa”, disse a mesma fonte ao repórter do InComUM.