O Gil Vicente FC chega à Liga NOS depois de uma época no Campeonato de Portugal. Muitas entradas e saídas no ataque à manutenção.
A última participação do Gil Vicente FC no escalão máximo do futebol português foi na época de 2014/2015. Depois de na temporada transata ter participado, com contornos diferentes, no Campeonato de Portugal, os gilistas chegam à Liga NOS, depois de um processo que durou 13 anos. Com muitas mudanças, o Galo de Barcelos aponta à manutenção.
Vítor Oliveira aceitou o desafio de orientar o clube minhoto. O timoneiro português classifica o projeto barcelense de “muito aliciante e motivador, mas também de grande responsabilidade”. O treinador refuta ainda a ideia de que os gilistas vão ser o “bombo da festa”.
O técnico fez jus às suas palavras, “vamos constituir um plantel praticamente de raíz”, e contabilizou 19 entradas no barcelense. Para a baliza chega Bruno Diniz, vindo do Náutico. A linha defensiva sofreu uma revolução com a entrada de Rúben Fernandes (Portimonense), Ygor Nogueira (CRB), Rodrigo Prado (Ferroviária), Arthur Henrique (Ferroviária), Alex Pinto (Benfica), Henrique Gomes (SC Covilhã) e Kellyton (Urebara).
O miolo da equipa de Barcelos reforçou-se com Márcio Meira (Armacenses), Soares (Arouca), Leo (Espinho), João Afonso (Goiás) e Claude Gonçalves (Troyes). No ataque à baliza contrária, o Gil Vicente FC conta agora com Kraev (Midtjylland), Erick (Vitória), Lourency (Chapecoense), Samuel (S. Bernardo), Sandro Lima (Estoril) e Naidji (Paradou).
No que a saídas diz respeito, a turma do Galo de Barcelos, perdeu Marco Espíndola, Pedro Araújo, Manuel Lopes, Bruno Morais, Rui Faria, Júnior, Henrique Brito, James Arthur, Tiago Gomes, Ramalho, Kevin, Gabriel, Joãozinho, Bruno Lopes, Tanko, Silas e Dimba.
Vítor Oliveira durante a pré-época alertou para a necessidade de a equipa melhorar, “este arranque de época não tem sido fácil e do ponto de vista do plano físico e tático ainda não estamos preparados”. A preparação para a época 2019/2020 mostrou essas dificuldades.
Em quatro jogos disputados, os barcelenses venceram apenas uma partida frente ao SC Espinho por uma bola a zero. Os minhotos contabilizaram ainda dois empates. Um nulo frente ao Boavista FC, e uma igualdade a uma bola contra o Moreirense FC. O resultado mais negativo veio do confronto contra o GD Chaves, 1-0 a favor dos flavienses.
O primeiro embate oficial joga-se este sábado, dia 3 de agosto, frente ao CD Aves. A partida é referente à segunda fase da Taça Allianz Cup, onde os gilistas partem com o objetivo de encarar partida a partida e chegar o mais longe possível. O técnico gilista afirma que quer “muito mostrar serviço e evolução frente a um adversário experiente, pelo que vamos às Aves para discutir o jogo”, mas reconhece que “falta (ao Gil Vicente) muita coisa e sabemos que o futebol é cruel”.
A estreia na Liga NOS está marcada para dia 10 de agosto, frente ao FC Porto. As expectativas no campeonato são traçadas pelo defesa Rúben Fernandes. “Fazer tudo para assegurar a manutenção, que é o grande objetivo”, frisou o brasileiro, que parece dar o mote para 2019/2020.