Depois de atuarem na pré-festa da edição de 2016 do Vodafone Paredes de Coura, os Time For T tiveram a oportunidade de tocar no palco secundário a abrir o último dia de festival.
Uns dias antes da estreia dos Time for T, o ComUM teve a oportunidade de entrevistar Joshua Taylor, o baixista do quarteto multinacional. Nesta entrevista foi possível averiguar as expectativas do concerto e mais detalhes sobre o funcionamento da banda.
ComUM: Quais foram as inspirações e métodos que vos ajudaram a criar os álbuns?
Joshua: Os álbuns que já criamos? Musicalmente, nós inspiramo-nos bastante em sítios como o oeste de África, Brasil, e de uma forma geral na música rock. E Joels, mas eles são da América, eles têm uns ritmos que nós gostamos.
ComUM: Notam alguma evolução entre os dois álbuns que criaram?
Joshua: Sim, especialmente no álbum que vamos lançar em outubro. Nós tornamos a música deste álbum mais minimalista. Contudo, nós estamos a trabalhar com pessoas de quatro nacionalidades diferentes. Um inglês, um espanhol, um português e um brasileiro e daí extraímos muitas influências e gostos diferentes. E, agora, estão a ser compostas as novas músicas que o Tiago tem estado a escrever aos pedaços. Mas sim, está-se tudo a compor e muito mais na direção da música que costumamos ouvir quando saímos todos juntos.
ComUM: O que vos fez agarrar este projeto e tocarem todos juntos?
Joshua: Bem… Nós começamos a tocar juntos em 2015 e na altura éramos seis, com o Tiago e os membros originais da banda. Mas o Tiago foi para Brighton para estudar numa universidade de música e ele tocava as músicas dele e queria ter uma banda. Por isso, ele começou a ir a concertos na zona, e, por amigos dos amigos, etc, etc… Ele ia ver as bandas e dizia “gosto deste gajo, era fixe para a minha banda”. E, desta forma, ele foi falando com cada membro individualmente e pegou em cada um de nós. E, agora, com o passar dos anos, muitos dos originais regressaram às suas casas. Por isso, temos artistas novos como: o Juan, o guitarrista de Madrid, um rapaz que conhecemos na universidade; o baterista, Felipe, brasileiro, vive, na verdade, por trás da casa do Tiago, eles conheceram-se num bar mítico de Lisboa.
ComUM: Os Time for T já atuaram no festival em edições anteriores, certo?
Joshua: Nós atuamos, penso eu, na pré-festa há três anos atrás. Mas esta é a nossa primeira vez a tocar mesmo no festival.
ComUM: Como acham que vai correr o concerto?
Joshua: Eu acho que vai ser mesmo mesmo bom. Nós estamos muito entusiasmados. Por isso, eu considero que esse sentimento se vai espelhar e que vamos fazer um bom concerto. Isto é mais ou menos como um sonho, tocar aqui.
ComUM: Consideram que têm algo para melhorar na vossa banda?
Joshua: Boa pergunta. (risos) Eu acho que na questão de melhorar, nós só queremos continuar a melhorar as últimas coisas que temos vindo a criar. Por isso, enquanto conseguirmos melhorar nas coisas que vamos criando e gravando, eu fico muito feliz.