Nova Iorque é o palco das dez temporadas e dos 236 episódios das aventuras de seis jovens adultos que têm relações muito especiais entre si. Ross, Monica, Chandler, Joey, Phoebe e Rachel são Friends. A série, mesmo 25 anos depois de ter sido lançada, é vista por milhões de pessoas todos os anos.
As personagens de Friends vivem todas em apartamentos perto uns dos outros, e o café Central Perk é o ponto de encontro para os seus desabafos. Entre amizades e relacionamentos amorosos, o sentimento que nos passam é que a vida, mesmo nos piores momentos, nos dá motivos para sorrir. Apesar da tendência de programas humorísticos inundar os Estados Unidos, esta série conjugou a vida quotidiana com momentos em que as pessoas, a certo ponto, se revêm nas diferentes histórias retratadas.
Em termos cinematográficos, a aproximação da câmara sempre que uma personagem fala de si faz-nos sentir mais próximos dela. Com estes movimentos, ficamos ainda a conhecer melhor partes da personalidade das personagens. É normal, no fim de uma maratona de episódios, nos afeiçoarmos mais a alguma, que se torna a nossa favorita. A esta, claro, vamos querer ver mais vezes.
Os maiores fãs sabem de cor as falas mais icónicas. “How you doin’?”, de Joey, é a mais mencionada em descrições e camisolas alusivas, pois o poder da repetição ajuda a memorizar o que de melhor nos fazem: rir. O poder da série vai muito além do humor, pois passa para quem a vê uma sensação de conforto e amizade, além da relação do espectador com o pequeno ecrã.
Certos acessórios utilizados demonstram logo a época pela qual passavam. Agora os mais recentes espectadores estranham os telemóveis enormes nas mãos dos intérpretes, mas depois lembramo-nos que decorria o ano de 1994. Ao longo da passagem do tempo, é também interessante prestar atenção à rápida evolução tecnológica.
Demora um pouco e é preciso paciência para devorar os episódios, mas a qualidade não deixa dúvidas. Friends é intemporal, pois os problemas transportam-se de ano em ano e os dilemas continuam os mesmos. Quase obrigatório para um consumidor de plataformas digitais dar uma vista de olhos nestas aventuras, que nos prendem ao ecrã. Difícil é não gostar.