A cidade de Guimarães vai inaugurar uma das maiores residências universitárias do país. A empresa responsável pelo projeto é a Capital Urbano.

Projeto privado visa responder à falta de alojamento para os alunos inscritos na Universidade do Minho. A nova residência pretende solucionar o problema dos estudantes deslocados e vai resultar na criação de estadia a, aproximadamente, mais 600 alunos.

A iniciativa, denominada Aldeia Contemporânea, vai ter o custo de 15 milhões de euros e consiste na requalificação de uma antiga fábrica situada a cerca de 650 metros do campus de Azurém. O projeto prevê a instalação de quartos diferenciados, zonas de estudo e de convívio, refeitório, salas de televisão, cinema e gaming, ginásio, lavandaria, entre outras comodidades. O público-alvo serão os alunos, tanto portugueses deslocados para Guimarães, como os estudantes que chegam abrangidos pelo projeto Erasmus.

A empresa responsável pelo projeto é a Capital Urbano, sediada no Porto. A firma é especialista na reabilitação urbana e já teve em mãos diversas requalificações como, por exemplo, a fabrica ASA em Guimarães. Atualmente está responsável pelo restauro do Mercado do Bolhão, na cidade do Porto.

Francisco Rocha Antunes é o coordenador desta requalificação e salientou que o projeto da nova residência nasceu de um desafio feito pela Câmara Municipal de Guimarães aos proprietários da antiga fábrica. O coordenador afirmou, ainda, que “os proprietários da fábrica conhecem-nos bem (Capital Urbano) e fizeram-nos o desafio de pensarmos na reconversão. O projeto foi primeiro aprovado pelos donos e, depois, foi apresentado à Câmara e ao reitor da Universidade do Minho. Todos nos apoiaram no desenvolvimento porque há a sensação de que há falta de alojamento universitário em Guimarães”.

Ainda que numa fase inicial, a Aldeia Contemporânea entrará em funcionamento em setembro de 2021. Francisco Antunes adiantou que o valor da renda vai ser de 200€ /mês e que este valor foi estabelecido a pensar “na criação de uma oferta competitiva para as famílias portuguesas”.