Segundo Nuno Reis, presidente da AAUM, esta situação reflete a ação insuficiente do Estado relativamente ao Ensino Superior português.

Entre os 3500 estudantes notificados para cobrança de dívida de propinas, 810 são bolseiros, divulgou o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Nuno Reis, que reprova a falta de apoio do Estado português aos alunos universitários.

De salientar que o valor mínimo da bolsa corresponde à totalidade das propinas. No entanto, tais condições são insuficientes para acomodar os alunos. Muitas vezes, explica Nuno Reis, os alunos destinam essa quantia à sua alimentação e alojamento, pelo que “chegam ao final do ano e não conseguem repor esse valor”, concluindo que tudo isto reflete a falta de ação por parte dos serviços de ação social.

Outro dos assuntos que têm sido debatidos é a subida dos preços do alojamento e da alimentação no novo ano letivo que está prestes a começar.

O preço máximo de alojamento e refeição a praticar pelos Serviços de Ação Social das instituições do Ensino Superior português é estipulado pela Lei n.º 71/2017 de 16 de Agosto. Em conformidade com o Indexante de Apoios Sociais (IAS) e a partir do ano letivo que se avizinha, os valores não poderão ultrapassar  os2,75€ pela senha de refeição e os 76,26€ por cama em residência estudantil para alunos bolseiros.