As Serenatas Velhas tiveram, mais uma vez, início no Largo da Oliveira, onde os tricórnios e capas negras se encheram de saudade.

Marcando o começo de um novo ano e de novas tradições, este espetáculo recebeu os novos alunos, moldando-os como membros da Academia Minhota. Teve início na noite passada, dia 1 de outubro, a semana da Receção ao Caloiro, em Guimarães. As Serenatas Velhas, espetáculo que inaugura esta semana, contou com a atuação da Afonsina, grupo cultural da Universidade do Minho. A noite começou com um cortejo noturno pela cidade, voltando, no final, ao local inicial.

As Serenatas contaram com um discurso por parte do Papa da Academia Minhota, Pedro Miguel Domingues, que vê as Serenatas tanto como “o início da passagem de valores, responsabilidades e tradições académicas”, mas também como um fim. O expoente máximo da praxe pediu, ainda, a todos os participantes, que defendessem as tradições da academia, uma vez que estas são um dos pilares da Universidade do Minho, e que recordassem “esta passagem com carinho e esta viagem com saudade”.

De seguida, o Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Nuno Reis, deu as boas-vindas aos novos estudantes e saudou-os nas primeiras serenatas, declarando, ainda, a abertura oficial das festividades da Receção ao Caloiro 2019.

A noite acabou com a atuação da Afonsina, Tuna de Engenharia da Universitária do Minho, que deixou uma mensagem aos praxantes da academia: “Não confundam velocidade com andamento, são coisas distintas” e uma dica aos restantes estudantes: “Acabem o curso”. A atuação contou com alguns dos temas mais conhecidos da tuna: “Valsa do Olhar”, “Silêncio” e “Tunalmente Molhado”, que, entre as capas traçadas, já carregavam uma enorme emoção.

As Festividades da Receção ao Caloiro continuam até sábado, dia 5, no Pavilhão Multiusos de Guimarães.