The Politician é a nova série da Netflix, que estreou a 27 de setembro. Foca-se na história de Payton Hobart e da sua equipa eleitoral até a um único objetivo: vencer a campanha para a associação académica de Saint Sebastian High School. E, futuramente, ser presidente dos Estados Unidos da América.

A luta diverge de diversas formas, contando com a imprevisibilidade humana que tanto existe na política. Por entre falsos amores, doenças mentais, homicídios… Tudo se traduz na ambição de Payton.

The Politician

Embora o nome nos faça pensar que The Politician se foca especialmente nesse assunto, a história não chega a ser essa. O próprio conceito de campanha e política é apenas uma base para as diversas pluralidades externas que as personagens sofrem. Desta forma, uma emoção humana é colocada num mundo sintético.

A nível visual, a série descai um pouco. A luz e o ambiente não nos transmitem a emoção correta do momento, prevalecendo mais um aspeto “cartoony”. É esta uma das grandes fraquezas em termos cinematográficos.

No entanto, não chega a desiludir na banda sonora, que reverte as próprias falhas do visual. Um destaque é “Vienna”, de Billy Joel, que resume grande parte dos problemas internos do protagonista.

The Politician

Apesar de ser uma série que qualquer pessoa pode assistir com prazer, tem ainda mais mística para aqueles que vivem neste mundo. Complementa os diversos processos a qual um político tem de se submeter, passando tanto pelas estatísticas, como pela retórica, manipulação, corrupção, entre outros. É definitivamente emotiva a forma como a história se desenvolve e consegue agarrar a audiência.

O final leva a crer para uma possível segunda temporada, que promete continuar a discussão sobre a própria indústria política. The Politician deixa-nos com um sabor amargo, mas sem dúvida que irá valer a pena esperar pelo doce.