Os Transportes Urbanos de Braga (TUB) declararam, esta segunda-feira, a renovação de 30% da sua frota com a aquisição de 32 novos autocarros - 7 elétricos e 25 a gás natural.

Em reunião de Executivo Municipal, no dia 7 de outubro, a empresa de transportes coletivos anunciou a substituição de autocarros a diesel por 32 novos elétricos e a gás natural. A empresa vai recorrer a um financiamento bancário de 10 milhões de euros, sendo 3,6 milhões comparticipados pelo Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

Um dos objetivos desta renovação é corresponder à estratégia definida pela empresa de descarbonizar a cidade de Braga, criando, assim, veículos eficientes e sustentáveis. Segundo a transportadora municipal, a medida permite a aquisição de 32 autocarros com “superior eficiência e eco sustentabilidade, assegurando os melhores níveis de sustentabilidade e performance ambiental dos serviços prestados no transporte coletivo de passageiros em Braga”.

“De uma assentada só, vamos renovar um terço da frota dos TUB. Além dos sete autocarros elétricos e 25 a gás natural, teremos mais sete carregadores elétricos e uma estação de enchimento para o abastecimento dos veículos movidos a gás natural”, afirma Teotónio dos Santos, administrador dos TUB.

O administrador alegou, ainda, que os sete novos autocarros elétricos vão entrar ao serviço ainda este ano, enquanto que os 25 a gás natural vão entrar em funcionamento apenas em 2020.

Teotónio dos Santos, salientou que não há um aumento da frota, mas sim uma substituição de veículos. “Por cada autocarro novo introduzido, tem de ser abatido um autocarro velho”, afirma o administrador dos TUB.

A decisão de optar por “uma aquisição mista” de autocarros elétricos e a gás natural deve-se ao facto de os TUB não quererem “ficar dependentes de uma só tecnologia”. Aos seis autocarros elétricos que a empresa de transportes de Braga já possui, acrescentam-se agora mais sete, fazendo um total de 13 autocarros elétricos.

Com estes dados, Teotónio Santos declarou que os Transportes Urbanos de Braga passam a “ter uma percentagem superior de autocarros elétricos, comparativamente com outras cidades como Lisboa e Porto”, lembrando, ainda, que os veículos elétricos continuam a ter um custo bastante mais elevado do que os de gás natural.