Todos nós temos medo que o segundo filme de uma saga nos desiluda. Com Frozen II – O Reino do Gelo, felizmente não senti isso. A história das irmãs Elsa e Anna volta aos grandes ecrãs passados seis anos e a maturidade das personagens faz-me pensar que o enredo foi pensado para um público mais adulto.

Desta feita, saímos do reino de Arandelle para descobrir a voz dos antepassados da família. A ajuda de Kristoff, Sven e Olaf é fundamental para tornar a viagem interessante e cheia de humor. Basta aparecer o pequeno boneco de neve para se ouvir umas gargalhadas da audiência, e a ele se deve muito do sucesso da saga. Afinal, quem não quer abraços calorosos?

Frozen II - O Reino do Gelo

A música, como é claro, persegue-nos mais uma vez, promete ficar no ouvido e até aparecer no nosso vocabulário quando menos esperamos. Alguns momentos musicais marcam pela positiva, parecendo até videoclipes profissionais, de onde retiramos até algumas referências às bandas favoritas.

O avanço da tecnologia torna as animações cada vez mais reais. Até aparecer uma das personagens, ficamos com a sensação de que as paisagens podiam ser uma fotografia do planeta Terra. A Disney, com o passar dos anos, vai mudando mentalidades. Neste filme, as princesas começam a usar calças e cada vez menos os tradicionais vestidos.

Com isto, digo: não tenham medo. Let it go. Tenho a certeza de que ninguém vai sair do cinema desiludido, talvez saiam quentinhos. No entanto, a produção e a trama de Frozen II – O Reino do Gelo é menos aconselhável para crianças pequenas, talvez também pelo crescimento das heroínas após seis anos.