O objetivo depois deste prémio é transformar o projeto numa Startup que traga estes produtos para o mercado.

Grupo de investigadores do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) foi distinguido pelo consórcio EIT Food do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia. A equipa premiada procura “alternativas mais saudáveis e sustentáveis para aditivos alimentares” e a sua transformação em produtos de mercado.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o INL afirma que as equipas do Departamento de Ciências da Vida do centro de nanotecnologia estão a desenvolver iniciativas “saudáveis e sustentáveis” para aditivos alimentares, nomeadamente através da substituição do dióxido de titânio.

Segundo o INL, “o dióxido de titânio é amplamente utilizado na indústria alimentar, principalmente para a produção de produtos açucarados, tais como rebuçados ou pastilhas elásticas”. Para além disso, aponta que “a aplicação deste aditivo tornou-se controversa”, sendo a França o primeiro país europeu a proibi-lo a partir de 2020.

O consenso generalizado “quanto à necessidade de banir ou restringir significativamente o uso de dióxido de titânio” motivou a procura. A demonstração de preocupações com a saúde similares com as “expressas pelos organismos da União Europeia e com as necessidades da indústria alimentar” levou à sua premiação. O INL refere que “o próximo passo é o de explorar a ideia premiada, transformando-a numa Startup capaz de levar um produto ao mercado”.