AAUM afirma que a redução do orçamento dos SASUM é um "retrocesso que apenas levará a que sejam acentuados os desequilíbrios sociais".
A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) critica os cortes previstos de mais de 60% nos orçamentos destinados aos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM). A AAUM considera que esta decisão por parte da UMinho rompe “o contrato social que norteou o modelo de financiamento tripartido das instituições de ensino superior”.
Em comunicado, a AAUM observa e reprova o mais recente contrato para a legislatura entre o Governo e os representantes das diversas instituições de ensino superior, condenando a falta de estratégias para a ação social. Após a assinatura deste acordo, a UMinho prevê uma redução de mais de 60% do orçamento dos SASUM em 2020, valores diferentes da primeira versão apresentada na última reunião plenária do Senado Académico da Universidade do Minho, no passado dia 20 de novembro.
A Associação Académica considera esta medida “absolutamente incompreensível”, devido ao facto do acordo assinado definir “metas de crescimento das comunidades estudantis, sem que as mesmas sejam acompanhadas pelo investimento na Ação Social direta e indireta”. Por isso, a AAUM reitera que não se conforma com esta decisão e que continuará a procurar soluções que defendam “os legítimos direitos e interesses dos seus estudantes”.
A AAUM já tinha declarado Estado de Emergência Social desde setembro, alertando os alunos minhotos do aumento dos preços das senhas das cantinas e da falta de camas das residências universitárias.