Débora Umbelino faz 25 anos e é mais conhecida pelo artístico de Surma. Oriunda da cidade de Leiria, traz consigo os sons mais exóticos da música portuguesa. Numa altura em que a música experimental está a encontrar o caminho e a voz para ser ouvida, Surma é uma das artistas emergentes no panorama nacional.
Nasceu e cresceu na pequena aldeia Vale do Horto, onde começou, desde cedo, as suas aventuras com projetos musicais. Mas não é pelo nome dado à nascença que o país a conhece.
Surma nasceu há cerca de quatro anos. Desde então tem andado pelo mundo, fazendo concertos em 16 países. A nível nacional, tem percorrido tanto as pequenas salas como os grandes festivais como o NOS Alive, Vodafone Paredes de Coura e o Bons Sons. E não esquecer a sua participação como finalista no Festival da Canção deste ano.
Enquanto Débora estudava no ensino secundário venceu o ZUS! em 2014 com os Backwater & The Screaming Fantasy e em 2015 começou o seu maior projeto a solo – Surma. Frequentou também o curso de Jazz no Hot Club, com especialidade em contrabaixo e voz, aventurando-se em pós-produção audiovisual.
O seu disco de estreia, Antwerpen, mereceu logo uma aclamação generalizada que a colocou no pedestal da música alternativa portuguesa. Tanta valorização musical valeu-lhe uma nomeação da “Hemma” para melhor canção de 2017, por parte da Sociedade Portuguesa de Autores.
Um dos aspetos que mais se destacam na música de Surma é a sua voz, mas ela não se intitula como cantora. Aliás, a voz é, para ela, um instrumento como todos os outros que domina: modifica-o e utiliza-o de todas as maneiras, para que complementem a sua música à imagem de Surma. Tem colaborado com músicos tão distintos como Tiago Bettencourt, Tomara, Miguel Ângelo, Gobi Bear, Captain Boy, Prana e Jerónimo.
Surma celebra esta quinta-feira 25 anos e é, neste momento, uma figura com destaque entre os valores da nova música portuguesa, com provas dadas dentro e fora de portas. A junção da Eletrónica Psicadélica com o minimalismo exótico manifesta-se numa hipnose rítmica.
Uma das artistas mais relevantes e para “manter o olho em cima”. No final de 2019 lança um EP com a revisitação de alguns dos primeiros temas da sua carreira e prepara a edição do segundo longa-duração para o ano de 2020.