A tradição da Récita manteve-se e os grupos culturais da Universidade do Minho atuaram para celebrar o primeiro de dezembro.
Realizou-se na passada sexta-feira, dia 30 de novembro, mais uma edição da Récita, a fim de celebrar o primeiro de dezembro, dia da Restauração da Independência de Portugal, no Theatro Circo. Contou-se com a presença de 16 grupos culturais da Universidade do Minho, que foram os responsáveis pela boa disposição geral do público durante todo o espetáculo.
Os primeiros a pisar o palco foram a Tuna Universitária do Minho e a Tuna de Engenharia da Universidade do Minho numa colaboração que estabeleceu a fasquia elevada para todas as atuações que se seguiram.
De seguida, foi a vez da parceria entre a Augustuna – Tuna Académica da Universidade do Minho e a TMUM -Tuna de Medicina da Universidade do Minho, que este ano completam uma década de vida.
Depois, a Gatuna -Tuna Feminina Universitária do Minho e a Literatuna -Tuna de Letras da Universidade do Minho, tal como tinham prometido, trouxeram encanto e euforia ao espetáculo. Entre músicas, os heróis portugueses de 1640 foram lembrados por estes dois grupos.
O casamento seguinte deu-se entre o ritmo dos Bomboémia e as vozes da Azeituna, que, com eles, fizeram vibrar o público com os seus ritmos brasileiros.
Deu-se, então, lugar à única atuação exclusivamente feminina. Numa união harmoniosa, com a participação da Tun’ao Minho – Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho e a Tun’Obebes – Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho, vinda diretamente de Guimarães.
Dando continuidade à harmonia, seguiu-se o Grupo de Música Popular da Universidade do Minho e o CAUM – Coro Académico da Universidade do Minho, que deliciaram quem os ouviu.
Fez-se uma pausa na música ritmada para se abordar temas mais sérios e presentes na vida de todos os estudantes, de forma satírica, com os OPUM DEI. Por entre gargalhadas do público e brincadeiras de quem em palco estava, apelou-se ao voto para as próximas eleições da Associação Académica, lembrando a elevada abstenção dos anos anteriores. Da mesma forma, o momento focou-se também nas fracas condições de alojamento no ensino Superior, sentidas por todos os estudantes que estão longe da sua zona de residência.
Na mesma linha de comédia, seguiram-se os Jogralhos, que encheram o teatro de bom humor e muita alegria.
Para terminar a Récita, o GFUM – Grupo Folclórico da Universidade do Minho e a IPUM – Percussão Universitária do Minho lembraram os costumes e tradições mais antigas de Portugal e da zona minhota, em específico.
E foram, assim, louvados, mais um ano, os heróis que nunca cruzaram os braços e que a 1 de dezembro de 1640 recuperaram a independência de Portugal.