A Câmara Municipal de Viana do Castelo e o consórcio científico assinaram o protocolo que vai implementar o Observatório do Litoral Norte. Espera-se que o projeto entre em funcionamento até início de maio.
Com inauguração prevista até início de maio, este é o primeiro CoLab municipal de Portugal, que resulta da colaboração entre a Câmara Municipal de Viana do Castelo e o consórcio científico, constituído pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Universidade do Minho e a Universidade do Porto.
Este Laboratório Colaborativo para o Conhecimento do Mar de Viana do Castelo representa um investimento de 200 mil euros em sistemas de comunicação de ciência, como painéis interativos e um aquário de 15 toneladas, e ainda 15 mil euros para sistemas de apoio a investigação científica.
Assinado aquando do 34º aniversário da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, o protocolo prevê, por parte do consórcio, a construção do plano de atividades do observatório, investigações através de teses de mestrado e doutoramento e, ainda, a dinamização de atividades com alunos, munícipes e projetos de ciência.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo tem também em curso uma Agenda da Inovação e uma Agenda da Ciência e de Conhecimento para os anos 2017-2021, onde está inserido o desenvolvimento da Rede Municipal de Ciência, focada na criação de condições necessárias para a investigação das três grandes unidades de paisagem, oceano, rio e montanha. Para isso, vai ser estabelecida uma rede de três Observatórios direcionados para o estudo e investigação das três unidades de paisagem e o Observatório Litoral Norte (OLN), que vai ser vocacionado para o estudo do mar vianense.
Este Observatório vai funcionar como um espaço de promoção e partilha de conhecimento dos valores naturais, culturais e patrimoniais de Viana do Castelo e de divulgação científica nos domínios do mar. O objetivo é que este seja um espaço de investigação, desenvolvimento e partilha de novos conhecimentos acerca do mar aproximando, ainda, o público geral, a Investigação e Desenvolvimento (I&D) e os investigadores.
Este projeto complementa a Rede Escolar de Ciência e de Apoio à Investigação Científica, que serviu de base para o Ministério da Educação criar mais de 230 laboratórios de Ciência Viva nas escolas. Esta Rede conta com sete laboratórios nas sete escolas do agrupamento do concelho e com um investimento de 150 mil euros. Desde 2018, já passaram pelos laboratórios mais de 4.500 alunos, 250 professores e 45 investigadores.