O Grupo Folclórico da Universidade do Minho esteve presente da mesa redonda “O Património Somos Nós”.
Com o objetivo de se tornar Património Cultural Imaterial da Humanidade, o grupo vai apresentar a candidatura brevemente. Também no decurso de se tornar concorrente, o Grupo Folclórico da Universidade do Minho marcou presença na mesa redonda “O Património Somos Nós”, que se realizou em São Pedro do Sul.
O encontro, realizado na cidade do distrito de Viseu, reuniu 18 grupos de cantares oriundos tanto do norte, como do centro do país. A reunião teve como maior propósito discutir a inscrição desta manifestação na matriz do Património Cultural Imaterial.
Desta forma, no auditório das Termas de São Pedro do Sul, 120 cantadores e cantadeiras entoaram o folclore dos grupos respetivos. Entre os 18 grupos participantes inseriu-se, também, o Grupo Folclórico da Universidade do Minho que, juntamente com o Grupo de Cantares Mulheres do Minho, representou o concelho de Braga.
A reunião foi presidida pela anfitriã e vereadora da Câmara Municipal de São Pedro do Sul, a professora Teresa Sobrinho, pela Professora Rosário Pestana, da Universidade de Aveiro, e pelo Professor Doutor Domingos Morais, docente da Escola Superior de Teatro e Cinema. Na mesma foi constituída a Comissão Organizadora de uma associação de defesa dos interesses tanto dos grupos que cantam formal como informalmente, a três ou a mais vozes com um repertório legado pela sociedade agrária tradicional.
Contudo, o Grupo Folclórico da Universidade do Minho já tem vindo a promover o “Canto a Vozes”, também conhecido como “canto polifónico”. Com este fim em vista, tem-se proposto a realizar vários eventos ao longo do ano para valorizar este património musical. “Canção Bracarense” e “Quem Canta Seus Males Espanta” são dois exemplos de concertos que têm tido casa cheia. Para abordar também esta temática, o grupo tem organizado oficinas sobre o “canto polifónico”.