Homem do Jogo

Francisco Trincão

O internacional português pelas camadas jovens aproveitou da melhor forma a confiança que Rúben Amorim depositou nele. Bastante intenso, o avançado de 20 anos marcou numa incursão do lado direito para o meio, e assistiu ao aparecer da zona central para o flanco esquerdo. Trincão parece encaixar como uma luva nesta nova maneira de jogar do SC Braga, que lhe permite maior fluidez ofensiva, enquanto que se vai tornando um caso sério na Liga NOS.

Em cima

João Palhinha

Um pêndulo. João Palhinha pegou de estaca no meio-campo arsenalista e é cada vez mais indiscutível. Com oito recuperações de bola e quatro desarmes, o médio português soma ainda uma inteligência de jogo que lhe permite perceber os vários momentos da partida. Tanto a defender como a iniciar o processo ofensivo, o jogador de 24 anos é uma peça importante neste novo esquema bracarense.

Rui Fonte

Com pouco espaço entre os eleitos para subir ao relvado, Rui Fonte aproveitou da melhor maneira a oportunidade frente ao Moreirense. O avançado marcou um golo e mostrou-se sempre bastante disponível na frente de ataque. Esteve bem na pressão ao adversário, mas na partida final quebrou face à falta de ritmo. Na conferência de imprensa, Rúben Amorim afirmou mesmo que “é um crime ter jogadores como Rui Fonte no banco”.

Em baixo

Quem marca quem

O Moreirense pareceu algo perdido no que a marcações diz respeito. Ou má interpretação do modelo de jogo do SC Braga por parte Ricardo Soares, ou incompetência dos cónegos, o certo é que os arsenalistas tiveram sempre espaço e demasiado tempo para pensar. O bloco do Moreira mostrou-se pouco coeso, com bastante espaço entre setores, especialmente nas costas dos médios.

No melhor pano cai a(s) nódoa(s)

SC Braga e Moreirense protagonizaram uma partida de qualidade, com emoção até ao fim. Contudo, o relvado poderia estar com melhores condições, mas a chuva também não ajudou. O pior foi mesmo o tempo que o VAR demorou ajuizar o golo dos cónegos, o que complica o espectáculo e em nada ajuda os jogadores em campo. O circo construído em volta de Rúben Amorim, com este a ser chamado à atenção por dar ordens para dentro do campo chega a ser ridículo. Fica na ideia que mais vale ao timoneiro bracarense dar ordens da bancada do que do banco de suplentes.