Completam-se esta segunda-feira, dia 27 de janeiro, dez anos desde a morte do famoso J. D. Salinger. O escritor americano marcou a literatura mundial com várias das suas obras, com destaque para À Espera no Centeio, que marcou gerações.
J.D. Salinger nasceu em Manhattan, Nova Iorque, em 1919 e faleceu no ano de 2010. É filho de pai judeu de origem polaca e mãe de origem escocesa e irlandesa. Começou a escrever durante a adolescência, ainda na escola. Publicou alguns contos no início da década de 40, antes de ter servido na II Guerra Mundial.
Em 1948, a inspiração regressou e o autor escreveu o seu primeiro conto aclamado pela crítica, A Perfect Day for Bananafish. O último foi publicado na revista The New Yorker, onde seriam publicados outros contos do mesmo.
Mas foi com À Espera no Centeio (1951) que Salinger se torna conhecido à escala mundial. O primeiro romance do autor descreve a loucura da adolescência e da inocência perdida através do seu protagonista, Holden Caulfield. Com vocabulário calão, o escritor cativou um novo público, especialmente jovem. O livro continua a ter uma venda estimada em 250 mil cópias por ano.
Apesar de só ter falecido em 2010, abandonou a escrita em 1965. A fama, bem como o envolvimento da sua obra prima em casos controversos como a morte de John Lennon (o assassino confessou à polícia ter sido a leitura do trabalho do americano que o motivou a matar o conhecido Beatle), levaram Salinger a tornar-se um recluso.
O autor, maior parte das vezes associado ao seu romance, aparece na série South Park (1997- ) assim como múltiplas referências em músicas, como é o caso de “Who Wrote Holden Caulfield”, dos Green Day. A sua reclusão levou muitos a pensar que J. D. Salinger nunca teria escrito o seu famoso romance. Outros acreditam que continuou a escrever, mesmo afastado do resto do mundo.
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