Rui Vieira de Castro passa uma mensagem de “confiança na instituição, na capacidade e energia das pessoas que a constituem”. Apela também à participação de todos na construção de uma instituição cada vez melhor e mais forte.
Para 2020, o reitor expressou o desejo de ter uma academia com “um quadro de referência de natureza orçamental e financeira estável”.
Em reflexão sobre o ano que passou, Rui Vieira de Castro relembrou a “celebração do contrato de legislatura”, que “assegura um horizonte de estabilidade no que respeita às suas dotações, libertando as instituições de ensino superior de quaisquer cativações, prevendo também algum aumento nos anos subsequentes a 2020″.
Para o reitor, outro facto importante foi o aumento do número de estudantes universitários. Na reta final de 2019, a Universidade do Minho contabilizou cerca de 19.700 mil alunos inscritos. O “acréscimo de mais de 600 estudantes relativamente ao ano anterior”, significou um “crescimento sustentado da universidade nos vários ciclos de estudos”.
O reitor fez, ainda, referência ao “número de projetos de investigação” que pautou o ano de 2019. A universidade “ganhou cerca de 90 novos projetos de investigação” apoiados por um “financiamento na ordem dos 37 milhões de euros”.
De ressaltar ainda os novos cursos nos 2º e 3º ciclos. São dois os mestrados que vão surgir em 2020; um no Instituto de Ciências Sociais, sobre Media Arts e outro na Escola de Medicina sobre a avaliação aplicada aos profissionais de saúde, curso pioneiro em Portugal. O doutoramento em Fabrico Digital Directo, em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, é a outra aposta na formação da Universidade do Minho.
De destacar também o lançamento UMinho Editora, que para o reitor é um “marco” na interação com a sociedade, e ainda a Casa do Conhecimento, uma nova unidade cultural, que surgiu com o propósito de estreitar relações com autarquias.
Rui Vieira de Castro finalizou o balanço de 2019 com um “sentimento de frustração” em relação à situação do alojamento estudantil. O resultado “ficou claramente à quem daquilo que seria desejável”, reconheceu. No entanto, espera “boas notícias e sobretudo concretizações” em 2020, pois “de palavras vamos estando razoavelmente fartos”, concluiu o reitor da Universidade do Minho.