Homem do Jogo:
Paulinho
O avançado português deu seguimento à excelente forma que tem exibido nos últimos jogos. Já tinha sido decisivo no triunfo para o campeonato no Estádio do Dragão e hoje voltou a assumir o papel principal no jogo: viu a sua exibição influente desde o apito inicial ser recompensada com o golo decisivo, já no minuto 90, que carimbou a presença do SC Braga na final do próximo sábado.
Em cima:
Abordagem do SC Braga ao jogo
Como já é característico desde que Rúben Amorim assumiu o comando técnico dos Gverreiros do Minho, a sua equipa mostrou-se fiel ao seu modelo de jogo. Com três centrais, pressão alta sem bola e muita capacidade de construção com bola, os minhotos não se deixaram intimidar por estarem a jogar frente a um dos considerados “grandes” do futebol português e assumiram o controlo do jogo.
Galeno
O rapidíssimo extremo brasileiro do SC Braga exibiu-se a grande nível. O jogador foi uma constante dor de cabeça para a defesa forasteira, que o diga, principalmente, Ristovski que foi obrigado a recorrer inúmeras vezes à falta para conter as intervenções perigosas do seu adversário.
Ricardo Horta
Uma das maiores referências, até agora, da época bracarense, confirmou a razão de ter este estatuto. Jogou, fez jogar e marcou um golo de belo efeito que colocou o SC Braga em vantagem logo ao minuto oito. Muito importante na manobra ofensiva da turma de Rúben Amorim.
Rafael Camacho e Acuña
Numa exibição apagada da sua equipa, os dois jogadores encarregues pelas ações do flanco esquerdo da turma de Alvalade foram os responsáveis pelas poucas jogadas perigosas criadas pelos comandados por Jorge Silas. Acuña segurou as investidas de Trincão aquando da sua entrada em campo, forçando os bracarenses a jogar mais sobre o lado esquerdo do seu ataque, enquanto Camacho teve no seu pé direito uma das escassas chances de golo do Sporting.
Em baixo:
Fraco apoio leonino
A atravessar uma fase negativa e principalmente marcada pela contestação ao presidente Frederico Varandas, os adeptos leoninos compareceram em pequeno número no Municipal de Braga. A bancada nascente, destinada aos visitantes, apenas foi aberta na sua parte inferior, que, ainda assim, se encontrava com bastantes lugares vazios.
Bolasie
O extremo congolês, que entrou ao intervalo, esteve em campo apenas 15 minutos. Após consultar o VAR, o árbitro Nuno Almeida considerou que o jogador sportinguista agrediu Sequeira e admoestou-o com o cartão vermelho direto, o que deixou uma equipa do Sporting CP já em dificuldades, a jogar a última meia-hora reduzida a 10 elementos.
Abordagem defensiva ao lance do golo do empate
A equipa do SC Braga, que se vinha a demonstrar bastante concentrada ao longo da primeira metade do encontro, vacilou à passagem do minuto 43. Uma reação lenta a um livre assinalado à entrada da sua grande área, permitiu a Bruno Fernandes cobrar rapidamente a falta e encontrar Mathieu completamente sozinho na cara do guarda-redes bracarense, com o central francês a reestabelecer a igualdade.
Confusão no relvado no tempo de compensação
Após uma entrada disparatada de Mathieu sobre Ricardo Esgaio, já nos instantes finais da partida, que valeu a expulsão ao central francês, a confusão ficou instalada no relvado entre jogadores e elementos da equipa técnica. Um episódio lamentável que resultou em mais duas expulsões e que mancha a imagem do futebol português.