A promoção da sustentabilidade e de novos valores de gestão de recursos são a base do projeto.
O princípio de que “quem cria riqueza deve devolver parte da riqueza ao sítio a partir do qual a criou”foi, segundo José Teixeira, presidente do grupo DST, o que levou à criação do prémio Arte Em Espaço Público & Sustentabilidade. Apresentado esta quarta-feira, o projeto vai agraciar todos os anos uma obra de arte criada a partir de resíduos.
O grupo empresarial DST desafia os artistas à criação de uma obra de arte a partir de resíduos, principalmente industriais ou provenientes da construção e demolição de edifícios. “Precisamos de arte pública para nos fazer ver que a forma extractiva como vivemos, depenando os recursos, deve mudar. Os materiais que fazem um recurso devem fazer outro e outro, perseguindo essa boa ideia da economia circular”,assegura José Teixeira.
A primeira edição é uma parceria da DST com a zet gallery, galeria de arte de Braga, e com o Instituto para a Bio-Sustentabilidade da Universidade do Minho (IB-S). O júri é constituído por elementos da própria empresa, do IB-S, das Faculdades de Belas Artes do Porto e de Lisboa e do vencedor da edição anterior do Grande Prémio de Literatura DST, Lídia Jorge.
A proposta vencedora, anunciada a 21 de julho, de cada edição vai ser galardoada com 7500 euros e exposta em espaço público em Braga a partir de 3 de outubro. As candidaturas estão abertas até 3 de abril e os artistas, nacionais ou internacionais, devem submeter o seu portefólio e conceção artística de acordo com o regulamento.