O tema deste ano do Dia de Emprego da Escola de Engenharia é “formar”.

A Escola de Engenharia da Universidade do Minho vai realizar mais uma edição do “Dia do Emprego” dia 13 de fevereiro no Campus de Azurém, em Guimarães. Uma mostra com exposição de mais de 80 empresas nacionais e internacionais em stands, sessões de apresentação de empresas, speed interviews e networking.

Em entrevista ao ComUM, o presidente da Escola de Engenharia, Pedro Arezes, confessou acreditar “que trazer cá estas empresas todas com quem temos ligações mais preferenciais e mostrar aos alunos estas oportunidades, torna-se um dia único para eles.” O mesmo alega que a ideia original do evento era ser um dia apenas para os alunos de engenharia, porém, foi-se alargando e, hoje em dia, as ofertas estendem-se para outro tipo de alunos, como os do ensino secundário.

“Não vamos ter apenas empresas industriais, mas sim empresas de serviços, locais e de recrutamento, são todas muito importantes”, afirma Pedro Arezes. “Na realidade, nós pensamos muito em empregos, mas, muitas vezes, as oportunidades não surgem só neles. Estágios, teses de dissertação, estágios de verão constituem tudo oportunidades. Portanto, gostávamos que, desde cedo, os alunos tivessem um contacto gradual com empresas”, acrescenta.

Nestas experiências os alunos aprendem muitas coisas que não é possível ser aprendido em sala de aula: como lidar com as pessoas, como falar em público, como resolver conflitos, como negociar. O presidente assegurou ter, relativamente a anos anteriores, uma resposta muito boa por parte dos alunos. Assim, acredita numa resposta positiva este ano e torce para que alunos de outras escolas também visitem o evento.

“Não temos qualquer dúvida que alunos que estiveram em contacto com empresas neste dia, receberam propostas de emprego mais para a frente. Criar esta oportunidade, nem que fosse por um só, já teria valido a pena. Um outro objetivo é trazer as empresas até nós, para nos conhecerem, perceberem o nosso espaço e o que fazemos cá”, confessa.

Daniela Pinto/ComUM

A questão de a universidade ser bipolar – apresentar dois polos – dificulta a gestão de eventos deste calibre.Porém, na prática, “eventos desta dimensão e com esta importância, mobilizam sempre quem têm interesse e acabam por deslocar-se a Guimarães, através do autocarro que une os dois polos.”

Em simultâneo com o dia do emprego e os stands das empresas, vai haver uma atividade em auditório. Uma mesa redonda com representantes das câmaras municipais do quadrilátero – Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão – para debater a empregabilidade e a fixação de empresas nas cidades minhotas. Existem confirmações pendentes, mas o reitor da Universidade do Minho vai estar presente.

“Dar mais oportunidades às pessoas destas cidades, de maneira a diminuir a fuga para os centros urbanos. Aumentar a possibilidade de as cidades mais pequenas continuarem a crescer.”, afirma o presidente.

Ao longo dos stands será possível encontrar inúmeras empresas, das quais se destacam as empresas patrocinadoras a APTIV, a ZF, a Bosch, a Continental, a Deloitte, a Leica e a Primavera. Estas vão apresentar um stand e visibilidade maior.