Bong Joon-ho tem 50 anos, é natural da Coreia do Sul e tem ganho vários prémios a nível internacional com o seu mais recente filme Parasites. O cineasta formado em sociologia tomou o gosto pelo mundo do cinema quando estava ainda no ensino secundário e foi o mais premiado da 92.ª cerimónia dos Óscares.

Influenciado pelos designs do pai e pelos livros do avô, Bong Joon-ho estudou dois anos na academia Sul Coreana de Filmes e produziu várias curtas-metragens. O sucesso perseguia o jovem diretor, que viu duas das suas primeiras curtas, Memory In The Frame e Incoherence, serem exibidas em festivais internacionais de cinema.

Bong Joon-ho

2020 ainda vai no segundo mês e o cineasta já venceu mais de 30 prémios, entre eles os Óscares de Melhor Realizador e Melhor Filme. Parasite segue uma linha de ficção científica e de humor negro muito vincada. Para além disto, é a primeira longa-metragem sul coreana a ser nomeada aos Prémios da Academia e valeu ao diretor a primeira nomeação na cerimónia.

Apesar dos sucessos que sempre foi protagonizando, foi em 2006 que Bong Joon-ho começou a dar que falar. The Host – A Criatura, o filme que gera um ser através da poluição química, foi recebido de forma excepcional pela crítica, após a estreia no Festival de Cannes. Seguiram-se Tokyo! (2008), Mother – Uma Força Única (2009), Expresso do Amanhã (2013), Okja (2017) e, mais recentemente, o aclamado Parasite (2019).

Através dos projetos que tem desenvolvido, o sul coreano mostra o seu sentido crítico em relação à sociedade e às questões ambientais, sempre com o intuito de alertar para o que o futuro pode reservar. A pergunta que fica é o que vai surgir a seguir na mente de Bong Joon-ho e de que forma a sua imaginação nos pode alertar para os problemas que ainda estão para vir.