Alguns manifestantes assumem que certos casos chegam à perda de rendimento líquido perto dos 500 euros.
A ação de denúncia contou com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte. Com a presença de cerca de 30 pessoas, a manifestação decorreu esta quinta-feira, junto à estátua do Prometeu, no Campus de Gualtar. “Integração sim, cortes não”, “Castigados por sermos contratados” e “Não às reduções, exigimos soluções” foram alguns dos cantos proferidos.
A Universidade do Minho integrou 120 profissionais, dos quais 108 são trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão e 12 são investigadores. A integração destes profissionais na academia minhota representa um encargo financeiro adicional de 1,7 milhões de euros, dos quais 600 mil são apenas relativos aos investigadores. “Estou à espera que me paguem aquilo que eu mereço.
Os funcionários que foram integrados pelo PREVPAP – Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública – encontram-se descontentes com as soluções encontradas. Trabalho há quase 8 anos aqui. Estarem a fazer cortes salariais envolvidos numa suposta ilegalidade não”, salientou um manifestante.
À RUM, o responsável máximo da academia minhota, Rui Vieira de Castro, frisou que compreende as reservas demonstradas pelos trabalhadores, visto que alguns vão passar a receber menos. No entanto, o mesmo sublinha que todo o processo pautou pela “transparência”. O reitor declara, ainda, que as soluções encontradas “foram as possíveis”, frisando também que a Universidade do Minho está a cumprir a lei.