A iniciativa pretende prestar apoio logístico e distribuição de bens necessários para unidades hospitalares, centros de saúde e lares.

A plataforma “Minho COVID-19” surge numa parceria entre a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), a PNEcommerce, a Câmara de Guimarães, e outras empresas minhotas. Em comunicado, a AAUM assegurou que “já estão a ser feitos contactos para a estabelecer uma parceria com municípios vizinhos”, incluindo a Câmara de Braga que “está a ponderar juntar-se”.

Na plataforma online é possível contribuir financeiramente, mas também oferecer os materiais necessários. Para além das contribuições, a iniciativa permite que as várias unidades hospitalares e centros de saúde informem as suas necessidades. As instituições podem solicitar recursos através deste site. Rui Oliveira, presidente da associação académica, em declarações ao ComUM, afirma que foi um “acompanhamento” daquilo “que são as necessidades” destas instituições. O contacto com a Câmara Municipal de Guimarães “foi espontâneo”, daí terem começado a “desenvolver (a plataforma) até começar a trabalhar”.

A AAUM tem a ajuda de uma empresa e da Câmara Municipal de Guimarães para conciliar produtos para produzir máscaras e outros utensílios. Neste momento, os materiais chegam à sede em Azurém e são posteriormente distribuídos pelos hospitais. Até agora as unidades que receberam apoios foram o Hospital de Guimarães, o Hospital de Braga, o Hospital de Barcelos. Fora da região Minho, Rui Oliveira afirma que foram entregues materiais no Hospital Pedro Hispano no Porto, e que a associação académica já foi contactada por uma instituição em Coimbra.

No total, já foram distribuídas 621 viseiras, utensílio que está a ser montado na Universidade do Minho e entregue pela AAUM. Para Rui Oliveira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, a “Minho COVID-19” “é importante para simplificar o apoio logístico e de distribuição destes equipamentos”.

(atualizado no sábado, dia 28 de março, às 17:03)