Angélica Salvi juntou-se a sete alunos do Conservatório de Música de Barcelos para levar à cidade do Rock uma noite calma e melodiosa.

A harpista espanhola que editou Phantone, o álbum de estreia, em outubro do ano passado, esteve na passada noite de sábado no Theatro Gil Vicente, em Barcelos. O evento, organizado pelo triciclo, contou ainda com a colaboração de sete alunos do Conservatório de Música de Barcelos.

No palco iluminado de azul, a harpa de Angélica Salvi roubava as atenções. Os jovens músicos entraram e o espetáculo começou sob a ordem da harpista. Após uma breve introdução improvisada, contudo, cativante, Salvi sentou-se à harpa para um solo melodioso.

O concerto continuou num vai e vem de melodias, com a artista espanhola a trocar entre a harpa e o apoio para a partitura que usava como base para criar magia com as duas vozes, o xilofone, violino, clarinete e o piano dos jovens estudantes. As melodias criadas eram enérgicas e, de alguma forma, calmas simultaneamente. Apesar de a harpa ser a peça central, deixava de soar de forma quase impercetível.

Depois de algumas idas e voltas à harpa, Angélica Salvi dá a vez a duas alunas para criarem as suas próprias músicas. No final, a harpa volta a soar sozinha e cresce.

O espetáculo terminou com a artista espanhola a criar um novo guião com os jovens. Juntou-se à linha suavemente criada por instantes e saiu, deixando os músicos brilhar. Depois dos agradecimentos saiu do palco, deixa que os jovens músicos seguiram.