Os cuidados médicos que não são urgentes vão ser adiados, de modo a haver uma maior concentração de forças focadas na pandemia.

Marta Temido, ministra da saúde, anunciou este sábado em conferência de imprensa, que a partir da próxima semana vai ocorrer a suspensão da atividade assistencial programada e as atividades não urgentes vão ser adiadas. Estas medidas estão a ser instauradas “permitindo que aquilo que não é atividade urgente seja, nesta fase, adiado”. Porém, casos que são urgentes, graves ou críticos vão ser tidos em conta, grávidas e crianças vão ter direito a assistência. Esta decisão surge para que as estruturas “concentrem as suas forças, e as suas respostas naquilo que é o atendimento” face ao coronavírus.

Para além destes cuidados, a ministra declarou que será alargada utilização de equipamentos de proteção individual. Os testes de despiste do coronavírus vão ser colocados em pontos específicos ou podem ser testados a partir de casa. Acrescentou ainda que vai ser criado um procedimento para que os doentes crónicos tenham acesso a prescrições com uma data mais alargada, de modo a reduzir as deslocações até às instituições médicas.

Segundo Marta Temido, vive-se “numa fase de crescimento exponencial da epidemia.” Portugal tem 245 casos confirmados, dos quais nove se encontram nos cuidados intensivos.