Ricardo Rio garante que o setor do ramo alimentar continua em atividade. A isenção do pagamento de taxas mantém-se quer para os comerciantes quer para os feirantes.
Em tempos de mudança e adaptação, a Câmara Municipal de Braga (CMB) procura diariamente soluções para as adversidades criadas pela atual pandemia. Em reunião de autarquia, na segunda-feira, Carlos Almeida, vereador da CDU, sugeriu a criação de uma rede de distribuição. Neste sentido, numa relação triangular, a CMB adquiria bens essenciais aos comerciantes e, de seguida, distribuía os mesmos pelas famílias mais carenciadas.
Durante o debate acerca da criação desta rede, Carlos Almeida elencou duas consequências da implementação deste projeto. Por um lado, defendeu que permite “dar resposta às dificuldades que muitas famílias estão a atravessar nesta fase” e, por outro, “ajuda os promotores, feirantes e comerciantes”.
A respeito do contexto em que os comerciantes se inserem, o presidente da CMB, Ricardo Rio, garantiu que “estão isentos do pagamento de taxas”, bem como os feirantes. No mercado municipal, o setor do ramo alimentar continua em atividade.
O presidente da CMB acrescentou ainda que as atividades deste setor não foram interrompidas e que estes grupos “continuam a abastecer com a cadência habitual”. Neste sentido, os únicos elementos que estão a “perder negócio” são os que produzem bens não essenciais. Porém, para Ricardo Rio, “não faz muito sentido haver a mediação da aquisição desses produtos por parte da câmara”.