Vários países europeus estão a seguir a recomendação do encerramento dos estabelecimentos de ensino. A sugestão partiu do Centro Europeu para a Prevenção e Combate às Doenças.
Governo decretou o encerramento de todas as escolas desde o ensino pré-primário ao universitário, incluíndo creches e ATL, do setor público e privado. A decisão foi tomada esta quinta-feira e vai ao encontro da subida do número de casos confirmados de COVID-19 nas últimas 24 horas. A medida entra em vigor na próxima segunda-feira.
Em comunicado ao país, António Costa afirma que a medida não “se deve ao facto de as escolas serem um local de contaminação”, mas por serem “um local de contacto social”, o que aumenta o risco de contágios. O Primeiro-Ministro sublinha, ainda, que se trata de um “princípio de prudência” seguir as recomendações do Centro Europeu para a Prevenção e Combate às Doenças da suspensão das atividades presenciais dos estabelecimentos educativos em todos os Estados-Membros da União Europeia.
A partir da próxima segunda-feira, dia 16 de março, vão ser então suspensas todas as atividades letivas presenciais até às férias da Páscoa, dia 13 de abril. No dia 9 do mesmo mês, será revista a medida e decidido o que fazer em relação ao terceiro período escolar. António Costa espera que, até essa data, se consigam “preparar medidas alternativas ao ensino presencial que permitam assegurar a conclusão deste ano letivo”.
Esta decisão, segundo António Costa, irá fazer com que muitas famílias portuguesas tenham de reorganizar as suas vidas, de modo a que todas as crianças afetadas por esta medida sejam acompanhadas. Assim sendo, o Governo, em conjunto com as entidades patronais, irá criar “um mecanismo especial que assegure a remuneração parcial” dos pais que necessitem de apoiar os seus filhos com cuidados especiais.
Em conferência de imprensa, o PM deu ainda mais indicações ao país.