Os colaboradores do INL vão trabalhar a partir de casa para “reduzir de forma significativa o número de colaboradores ao mesmo tempo no laboratório”.
Tendo em conta o cenário de pandemia atual da COVID-19, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) decretou que todos os colaboradores irão, a partir de segunda-feira, trabalhar nas suas casas. Em declarações à RUM, Jorge Fiens, membro do departamento de Comunicação e Marketing, conta que promover o isolamento voluntário e contribuir para inviabilizar a possibilidade de contágio são os objetivos desta medida.
De acordo com as orientações da Direção-Geral de Saúde, o laboratório decidiu, então, elaborar um Plano de Contingência, o que levou ao cancelamento de viagens, reuniões e presenças em conferências. Foi igualmente criada uma Comissão de Risco COVID-19 no INL, que está a avaliar a situação em permanência e a assegurar o cumprimento das medidas entretanto determinadas.
Jorge Fiens considera que “o laboratório tem uma responsabilidade particular”, por acolher 400 colaboradores de 40 nacionalidades diferentes. “Alguns colegas terão que vir ao INL, porque não têm laboratórios em casa, mas pretende-se reduzir de forma significativa o número de colaboradores ao mesmo tempo no laboratório, para evitar eventual contágio”, afirma o membro do departamento de Marketing e Comunicação.
Jorge Fiens reitera, ainda, que todas as medidas são de prevenção, uma vez que não existem casos suspeitos no laboratório. “Entendemos que nem sequer deveria haver a necessidade de um caso suspeito para tomar estas medidas”, afirma o membro do departamento de Comunicação e Marketing, acrescentando que os colaboradores preferem “pecar por excesso do que por defeito”.