A ANEM já entrou em contacto com as entidades de saúde responsáveis.

A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) lançou, este sábado, um comunicado, em que é manifestado voluntariedade no auxílio à epidemia do COVID-19. Os alunos de Medicina pretendem ajudar, “quer através do reforço da linha SNS 24, quer no auxílio aos profissionais de saúde nos hospitais portugueses”.

Em entrevista ao ComUM, Mar Mateus da Costa, Presidente da ANEM, refere que “o nosso contributo deve ser visto como uma forma de libertar a pressão sobre os médicos e restantes profissionais de saúde, num exercício de espírito de solidariedade e camaradagem para com futuros colegas”.  Em qualquer circunstância, os estudantes de medicina devem ser “agentes de saúde pública”.

Neste seguimento, o órgão em questão avança que já entrou em contacto com as entidades responsáveis, “com o intuito de averiguar que contributos podem os estudantes de medicina, principalmente de 6º ano, dar nesta e nas próximas fases”.

Contudo, pedem aos estudantes “calma e paciência”. Uma vez que as entidades de saúde se encontram num cenário de “elevada volatilidade”, não é possível resposta imediata.

“Não será legítimo falar em crise do setor durante uma pandemia porque, independentemente da sociedade, esta é sempre uma situação extraordinária que leva ao desgaste, senão ao limite, qualquer sistema de saúde”, afirma a presidente da ANEM. Acrescenta também que, apesar das dificuldades do setor, “situações excecionais requerem, por si só, medidas excecionais”.

No comunicado onde é louvado a “voluntariedade e abnegação” dos futuros médicos, é ainda vinculado que “qualquer regime de voluntariado ou colaboração deve ter em atenção as atuais limitações legais e de responsabilidade dos estudantes de medicina”.