Os alunos carenciados irão receber dispositivos informáticos como portáteis, auscultadores e/ou microfones, para além de acesso a internet móvel

Segundo o pró-reitor Guilherme Pereira, em declarações à RUM esta sexta-feira, alguns dos dispositivos informáticos do Programa de Apoio Informático a Estudantes (PAIE) já começaram a ser entregues aos 130 alunos abrangidos pela medida da Universidade do Minho. O PAIE surgiu após a academia minhota ter ativado o Fundo Social de Emergência e anunciado que o restante ano letivo será assegurado através de ensino à distância.

Guilherme Pereira, em declarações à Rádio Universitária do Minho, esclarece que, embora o período de candidaturas para a primeira fase do PAIE tenha sido entre o dia 8 e o dia 11 de abril, foram “admitidas excecionalmente outras candidaturas depois de terminado o período oficial” de três dias. O pró-reitor para a Avaliação Institucional e Projetos Especiais refere que, “neste instante, de acordo com a informação que temos, não é necessário” abrir uma nova fase de candidaturas de acesso ao Programa.

De acordo com os dados revelados pelo pró-reitor, cerca de 70 estudantes irão receber computadores e tablets, 65 a 70 irão obter cartões com internet móvel e entre 35 a 40 alunos vão poder usufruir do empréstimo de webcams, mirofones e auscultadores. O PAIE, que foi apresentado em despacho reitoral no dia 9 de abril, estabelece uma linha de apoio informático aos alunos carenciados, e conta com o apoio dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM).

Guilherme Pereira, a Universidade do Minho, mencione que, com o apoio de empresas parceiras e antigos alunos, já angariou cerca de 180 equipamentos informáticos para disponibilizar aos alunos mais carenciados. O pró-reitor menciona que, por enquanto, estes dispositivos poderão ser “disponibilizados através do Fundo Social de Emergência”.