No total, foram já auxiliadas 420 empresas pela Associação Comercial de Braga. A plataforma oferece também aconselhamento acerca das medidas de apoio criadas pelo Governo.

“Comprar em Braga” é uma plataforma desenvolvida pela Associação Comercial de Braga (ACB), em parceria com o Grupo ERRE. O projeto tem como objetivo dar visibilidade aos associados que estão em funcionamento durante o estado de emergência, potenciando a compra dos consumidores no comércio local.

Até à data, verifica-se a participação de 147 empresas. Rui Marques, diretor-geral da ACB, explica que a associação se está a esforçar para apoiar “as micro e pequenas empresas do setor do comércio e da restauração”, em declarações à RUM. O processo passa pelo auxílio na adoção de “processos de digitalização rápidos” ajudando a “promover os seus negócios”.

As parcerias contam com as plataformas “Quietinho em Casa”, com 53 empresas através da ACB e “Preserve”, com 36 empresas aderentes da área de intervenção da ACB. Regista-se ainda o Marketplace “Dott”, que incita o comércio local a vender online, sem custos de adesão ou comissões sobre as vendas realizadas até ao fim deste mês. Rui Marques denota ainda que o feedback por parte dos empresários se tem revelado “muito bom” e denota o aumento do número de “contactos decorrentes da plataforma”.

Os dois setores “que mais têm procurado informação são o comércio e o turismo, nomeadamente das áreas da restauração e alojamento”, informa Rui Marques. As maiores dúvidas inferem sobre as medidas de apoio criadas pelo Governo. Incluem “questões ligadas à legislação laboral, medidas de flexibilização fiscal e contributiva, linhas de crédito, moratórias bancárias”, entre outras. Embora a ACB tenha “os seus próprios serviços organizados”, decidiu “reforçar a capacidade de resposta com uma sociedade de advogados”, acrescenta.

Esta quinta-feira, a ACB disponibilizará o seminário “5 dicas práticas” online, às 14h30. Para que as empresas tomem conhecimento de como utilizar as redes sociais com eficácia. A medida parte da necessidade de alterar a formação profissional “para que esta possa ser feita num regime de aprendizagem à distância”, salienta o diretor-geral da ACB.