Com vista a preparar o relançamento de serviços e comércios, o PM ouviu as previsões de economistas e representantes dos organismos portugueses

O Governo realizou, esta terça-feira, duas reuniões com o objetivo de debater a atual e futura situação económica e financeira do país, assim como as medidas para promover o relançamento da atividade económica. No leque de especialistas ouvidos pelo Primeiro-Ministro, estavam Fernando Alexandre e João Cerejeira, docentes da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

A primeira reunião abordou “Perspetivas para a Economia Portuguesa em contexto de crise pandémica”. O Governo ouviu representantes de instituições nacionais que elaboram e divulgam projeções macroeconómicas. Entre eles, Nuno Alves, do Banco de Portugal; Nazaré da Costa Cabral, do Conselho de Finanças Públicas; Carlos Coimbra, do INE; António da Ascensão Costa, do ISEG e João Borges de Assunção, da Universidade Católica Portuguesa.

Já de tarde a discussão teve o tema “Relançamento da atividade económica em contexto de crise pandémica”. Foi neste painel que a academia minhota esteve representada através dos docentes mencionados anteriormente.

Para além dos mesmos, contou ainda com Catarina Reis e Francisca Guedes de Oliveira, da Universidade Católica; Luís Catão e António Afonso, do ISEG; Ricardo Paes Mamede e Alexandra Ferreira Lopes, do ISCTE; Miguel Ferreira e Susana Peralta, da Universidade Nova SBE; José Caetano e Miguel Rocha de Sousa, da Universidade de Évora; Pedro Gil e Pedro Teixeira, da Universidade do Porto; Pedro Bação e Tiago Sequeira, da Universidade de Coimbra. Também João Amador, do Banco de Portugal; Miguel St. Aubyn, do Conselho Finanças Públicas; Ricardo Reis, da London School of Economics e Miguel Faria e Castro, da Federal Reserve Bank of St. Louis.

Tendo tido lugar a partir da Residência Oficial do Primeiro-Ministro e devido às regras de distanciamento social, as reuniões foram realizadas por videoconferência. De mencionar também que António Costa ouviu especialistas na área da economia quando vários países europeus, tal como Áustria, começam a aliviar as regras de isolamento e a reabrir serviços não-essenciais.