Nasceu em Lisboa de 1960, no dia em que hoje conhecemos como o da Liberdade. Mário João Laginha dos Santos, ou “apenas” Mário Laginha, é pianista e compositor e conta com uma forte formação clássica.
Estudou música desde pequeno. O piano e a guitarra acompanham-no desde sempre, sendo que o seu amor maior é o piano. A carreira começou por tocar em hotéis e acompanhar outros músicos.
Hoje, é um dos mais conceituados pianistas e compositores nacionais. A peça Quinteto para estes tempos conquistou em 2014 o prémio Rising Star da Organização Europeia de Salas de Concerto. 7 anos antes tinha já na bagagem o Prémio Carlos Paredes, conquistado pela sonoridade de Canções e Fugas.
O teatro abriu-lhe as portas para o primeiro trabalho profissional. Entrou no Jazz acompanhado de Maria João. Carlos Martins, Tomás Pimentel, Edgar Caramelo são nomes que colaboraram também com o pianista. Com os irmãos Pedro e Mário Barreiros formou também um trio.
Mais tarde Laginha começou a apostar, contudo, nas composições em nome próprio sem nunca ter deixado completamente as colaborações com outros grandes músicos portugueses. Com Bernado Sassetti lançou, em 2004, pela altura da comemoração dos 30 anos do 25 de abril, Grândolas.
Hoje, com 60 anos, celebrará a liberdade publicamente, da forma que nestes tempos de pandemia é possível, pelas 16 horas.