As condições de regresso de certas atividades presenciais serão divulgadas no início de maio, dependendo da permanência, ou não, do Estado de Emergência nacional e da evolução da pandemia em Portugal

Na sequência das indicações do despacho do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior (MCTES), que prevê que cada universidade e politécnico defina como retomar as atividades letivas presenciais, Rui Vieira de Castro afirma que a Universidade do Minho irá continuar a privilegiar o ensino à distância. Esta segunda-feira, após reunião com os presidentes das escolas e das unidades orgânicas, o reitor da academia minhota admite que existe a possibilidade da retoma de atividades de investigação presenciais e de “abrir algumas exceções em unidades curriculares” laboratoriais, embora ainda seja “cedo definir quais”.

Em declarações à RUM, Rui Vieira de Castro afirma que a comissão do Plano de Contingência irá definir, até ao final do mês de abril, as condições de levantamento das medidas de contenção, que terão de ser faseadas. Para o reitor, apenas em maio estarão recolhidos “dados mais precisos que permitam perceber em que circunstâncias, em que condições e para que unidades curriculares” serão retomadas as aulas ou as avaliações presenciais.

Segundo Rui Vieira de Castro, um dos objetivos é tentar “avançar no sentido de uma materialização dos projetos de ensino nesta dupla vertente” de ensino à distância e presencial. O reitor afirma, também, que, “provavelmente, esta vai ser a forma regular do funcionamento de muitos dos nossos cursos no próximo ano letivo”.

A Universidade do Minho já tinha garantido, em março, que o restante semestre iria ser assegurado em regime de ensino à distância. As atividades presenciais encontram-se suspensas nos Campi da academia desde o dia 10 de março.