Chris O’Donnell celebra esta sexta-feira, dia 26 de junho, 50 anos de idade. Para além do meio século de vida, o ator e modelo americano comemora uma ascensão medíocre no cinema e a personagem que lhe dá a vida.

O artista de televisão, mais conhecido como G. Callen, em NCSI: Los Angeles, fez desta personagem grande parte da sua carreira atual. Todas as suas aparições no ecrã, depois de iniciar esta série em 2009, se associam sobretudo a este agente especial ou a papéis mais mesquinhos, de quem o espectador não tem memória.

Cats & Dogs: The Revenge of Kitty Galore (2010), A Little Help (2010) e PG (2016) são os únicos filmes que acarretam com a aparição de Chris O’ Donnell depois de NCSI: Los Angeles. Na terra das séries é mais ativo. Destacam-se American Dad! (2017), Robot Chicken (2014) e Hawaii Força Especial (2012). Porém, a sua posição é tão delimitada nestas como nos filmes.

Chris O'Donnell

Antes de NCSI: Los Angeles, o ator não resplandece totalmente o cinema. Talvez Callen seja o mesmo o papel ideal para Chris O’ Donnell. O intérprete fez ainda parte de alguns filmes mais famosos no início da sua carreira, como Fried Green Tomatoes (1991), School Ties (1992), Scent of a Woman (1992).

Também desta época, Mad Love (1995), Batman Forever (1995) e The Chamber (1996) foram os que sobressaltaram a presença deste artista. A sua marca foi tão notada que ponderaram colocá-lo como Jack Dawson no Titanic (1997), mas sem efeito. O mesmo aconteceu com o filme do Spider-Man (2002), em que Tobey Maguire lhe ficou com o papel. Depois destes tropeços todos, Chris O’ Donnell podia ter tido mais sorte, mas este resolveu não a criar ao recusar ser um dos protagonistas em Men in Black, abrindo as portas para Will Smith.

A escalada até 2009 foi renhida e a sua presença na indústria cinematográfica foi aparecendo aqui e ali. Porém, na memória das longas-metragens e dos episódios momentâneos das séries, não estabeleceu mais nenhum marco de referência para o seu trabalho até começar a desempenhar o papel que caracteriza a sua carreira.

Callen aparenta encaixar-se com Chris O’Donnell na perfeição: a rigorosidade e mistérios da personagem são bem manejados e não se sobrepõem aos restantes elementos da série. O ator é perspicaz e afasta-se ligeiramente daqueles que marcam definitivamente os filmes da tarde da Fox Life, mas o talento que aparentemente não ousa explorar tem-se escondido debaixo do tapete.