Procura-se uma maior segurança para os ciclistas em Lamaçães, com a reformulação de toda a pista ciclável.
A associação Braga Ciclável elogia a “manutenção aprofundada” da ciclovia de Lamaçães. No entanto, aponta erros no que toca ao seu prolongamento até à Universidade do Minho. A ciclovia, construída em 2005, sofre agora a segunda intervenção depois da Associação das várias solicitações ao longo de 15 anos.
A Braga Ciclável tinha insistido no “reforço das marcações horizontais e arranjos nos materiais que segregam a ciclovia da via de trânsito”, revela o presidente, Mário Meireles. A par disso, “na necessidade de fiscalização das obras, como foi o caso da entrada e saída da Leroy Merlin que deixou a ciclovia com um degrau que pode levar à queda de crianças ou adultos de bicicleta”.
A associação mostra ter ainda algumas dúvidas quanto à manutenção desta ciclovia embora tenha felicitado a mesma. “A maior preocupação é que se faça agora uma intervenção de fundo e depois, durante 15 anos, não exista um plano de manutenção”, deteriorando-se o estado da via.
O presidente confessa que a intervenção de Lamaçães parece ter dado resposta às recomendações da entidade. Ainda assim, identifica problemas que estão na sua extensão até ao Campus de Gualtar. “A Braga Ciclável propõe que se crie duas ciclovias unidirecionais. Sugere ainda que toda a rotunda tenha atravessamentos para velocípedes e que nas saídas da rotunda apenas exista uma via de trânsito”.
Além disso, a associação reforçou que existem outras intervenções em falta na envolvente à Universidade ao nível da mobilidade. Segundo o presidente, alguns desses exemplos incluem a manutenção e reestruturação da Rua da Estrada Nova e a intervenção na conhecida “Estrada Velha de Gualtar”. “É ainda fundamental que se implemente o cruzamento semaforizado na Avenida Padre Júlio Fragata, garantindo assim a ligação entre a Universidade do Minho e o centro da cidade de forma contínua”, conclui Mário Meireles.