O assunto foi abordado por Domingos Bragança na reunião camarária desta segunda-feira.

Há cerca de um ano e meio, em fevereiro de 2019, o Governo anunciou a reabilitação da antiga escola de Santa Luzia, dando luz verde à construção de uma nova residência universitária. De momento, o projeto encontra-se paralisado.

Perante a estagnação da obra, o autarca de Guimarães, Domingos Bragança, e o reitor Rui Vieira de Castro e Luís Valente de Oliveira, presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho reuniram-se, esta segunda feira, para debater o caso.

Em declarações à RUM, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães confessou existirem vários passos do projeto que o desagradam. Para Domingos Bragança, “o primeiro passo que devia ter sido dado” passaria por entregar o prédio, que é detido pelo Ministério das Finanças, à autarquia.

Segundo o mesmo, a autarquia faria “um melhor trabalho” que o Governo na requalificação do espaço de Santa Luzia em residência universitária. Apesar do descontentamento, Domingos Bragança evidencia que a Câmara Municipal de Guimarães vai ser responsável por “pagar 50% da obra”.

Esta terá um custo total de cerca de quatro milhões de euros, devido à “importância do equipamento para os estudantes do Campus de Azurém”. A residência contará com uma capacidade a rondar as 700 camas, sendo que a renda terá um custo médio de 180 euros por mês.

Saliente-se que este é um projeto que se inclui no plano de intervenção para a requalificação e construção de edifícios para alojamento estudantil, através do FNRE – Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado, pertencente à Fundiestamo.