As restrições erguidas para combater a pandemia condicionaram a circulação de pessoas, mas o desconfinamento e a reabertura de fronteiras permitem antever a retoma da atividade turística.
O início de 2020 mostrava-se próspero para o setor do turismo. Devido ao surto do novo coronavírus, instalou-se uma crise global sem precedentes e uma queda drástica na procura turística. No acompanhamento da retoma do mercado, a Câmara Municipal de Guimarães menciona uma recuperação que, embora lenta, está já em curso.
As restrições erguidas para combater a pandemia condicionaram a circulação de pessoas, mas o desconfinamento e a reabertura de fronteiras permitem antever a retoma da atividade turística. De acordo com um inquérito aos visitantes dos Postos de Turismos de Guimarães, cerca de 90% consideram Portugal como um destino “atrativo e seguro”, dado o modo de ação perante a pandemia.
Numa recuperação que se avizinha gradual e demorada, durante o mês de junho, foi possível estimar que Portugal é o principal mercado emissor para Guimarães (53,5%), juntamente com a Alemanha (13,8%) e o Brasil (12%). Para 71% dos inquiridos, Guimarães e a zona norte do país mantêm-se como os destinos mais chamativos, mesmo num panorama negativo. Apurou-se ainda que a certificação “Clean & Safe” do turismo português contribuiu para o aumento do índice de confiança.
Tal como no resto do mundo, o relatório de atividade relativo ao primeiro semestre deste ano apresenta resultados negativos. Os Postos de Turismo de Guimarães registaram uma “drástica descida, em comparação com igual período de anos anteriores”. Na sequência do encerramento das unidades hoteleiras em abril e maio, devido À pandemia do coronavírus, a taxa atingiu quase os 0%. No mês passado, Guimarães verificou uma leve subida para os 11%.