A Câmara Municipal antecipa gastar cerca de 276 mil euros com os serviços essenciais de transporte no concelho
Os serviços de transporte em Famalicão encontram-se com um fluxo pequeno de utilizadores. A autarquia não admite que a redução de clientes implique o corte nos transportes. Deste modo, recorreu ao Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) e ao Programa de Apoio à Densificação e Reforço de Oferta de Transporte Público (PROTransP) para assegurar os serviços essenciais.
A adesão a estes programas e a decisão de garantir os serviços de transporte público rodoviário à cidade foram aprovadas na última reunião do executivo municipal. Os serviços de transportes da cidade são prestados por serviços privados e, mesmo com a diminuição da procura destes meios, o Município decide mantê-los em funcionamento através da parceria com os programas PART E PROTransP.
“Perante a situação de pandemia, as operadoras viram a procura reduzir substancialmente”, afirmou Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal do concelho, em comunicado. No entanto, o autarca reconheceu que “é obrigação do município assegurar os serviços mínimos à população, salvaguardando a continuidade deste serviço essencial”.
Os serviços de transporte público rodoviário foram afetados com a pandemia. Como resultado, as diversas empresas de transporte público rodoviário do concelho foram obrigadas a reduzir os horários das carreiras e diminuíram a possibilidade de movimentação aos usuários.