Vimaranense repetiu os êxitos de 2017, 2018 e 2019.
A minhota Francisca Jorge sagrou-se este domingo campeã nacional em ténis. A atleta de 20 anos conquistou a prova pelo quarto ano consecutivo, depois de ter derrotado Inês Murta em três sets, com os parciais de 3-6, 6-1 e 6-3.
Depois de terem jogado três finais entre si nas últimas três semanas, as duas tenistas tiveram no Complexo Desportivo do Monte Aventino, no Porto, mais um confronto decisivo. E o encontro parecia estar a correr de feição à tenista algarvia, que se adiantou no marcador com um primeiro set mais sólido.
A defender o estatuto de primeira cabeça de série e à procura do tetracampeonato, Francisca Jorge respondeu à altura e dominou por completo o segundo parcial. A vitória convincente galvanizou a tenista natural de Guimarães, que aproveitou o ímpeto e a quebra anímica de Murta para operar a reviravolta.
O triunfo deste domingo – o 15.º consecutivo no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto – permitiu à tenista de 20 anos tornar-se na oitava jogadora a conquistar a prova em pelo menos quatro ocasiões. Para além disso, Francisca Jorge é a sexta tenista na história a conquistar o campeonato nacional por quatro vezes consecutivas.
No final do encontro, a vimaranense – que ocupa o 579.º lugar no ranking mundial – admitiu ter enfrentado algumas dificuldades. “No primeiro set tive um bocadinho de receio de jogar e ela foi superior, por isso teve o mérito de o vencer, mas eu não estava a jogar o meu melhor e não estava a entregar-me de forma a lutar contra ela”, começou por dizer, em declarações ao Raquetc.
Apesar de reconhecer que não jogou no máximo das suas capacidades, a minhota estava ainda assim satisfeita. “Não joguei perfeito, numa final é difícil, mas tendo em conta as condições acho que estive bem”, atirou.
Com apenas 20 anos de idade, Francisca Jorge leva já quatro títulos nacionais no currículo, mas quer continuar a dar passos em frente. “Não posso dizer que me sinto realizada, porque ainda tenho muito caminho a percorrer, mas sim, é uma conquista importante. Estas finais dão outra motivação, outro querer em termos de continuar a treinar, a evoluir e a jogar. Com 20 anos ainda sou uma criança e às vezes mostro isso no campo, mas tenho de valorizar o trabalho que tenho vindo a fazer”, concluiu.