Em algumas ruas da cidade, o trânsito será cortado para evitar aglomeração de pessoas.
O Município de Guimarães delineou um programa simbólico para comemorar as tradicionais Festas da Cidade e Gualterianas, marcadas para os dias 31 de julho a 3 de agosto. “Tudo será feito de acordo com as indicações das autoridades de saúde e da proteção civil”, prometeu o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, em conferência de imprensa.
Iluminação ornamental em vários monumentos da cidade, exposições no espaço público e animação itinerante são algumas das iniciativas que vão marcar o calendário festivo. A Marcha Gualteriana foi cancelada e os espaços de diversões não vão abrir “para evitar aglomeração de pessoas”, refere o comunicado.
“No sentido de permitir maior dispersão de pessoas e permitir um maior usufruto da cidade por parte das pessoas”, algumas ruas do centro histórico vão estar encerradas ao trânsito. A Alameda de São Dâmaso, o Largo do Toural e a Rua de Santo António são os locais equacionados para o fecho, segundo Domingos Bragança.
As regras de segurança decretadas pela DGS não serão esquecidas. “Este é um ano singular devido à situação de pandemia que estamos a viver, mas não quisemos uma rutura com as Festas da Cidade e Gualterianas. Teremos um programa para marcar a celebração, muito na dimensão simbólica. Pretendemos ainda a envolvência dos nossos artistas culturais, mas apelamos à compreensão de todos os vimaranenses do estado de alerta da pandemia”, referiu Domingos Bragança. Dependendo da evolução epidemiológica, o programa poderá sofrer alterações.
A cultura não fica de fora e estão programadas duas exposições. Na Casa da Marcha, estarão patentes várias peças de obreiros feitas nos últimos anos. Já no Largo do Toural, em parceria com a associação A Muralha, estará presente uma exposição de fotografias com os cartazes da história das Festas Gualterianas. “Este programa foi pensado no sentido de trazer maior expressão ao espaço público e valorizar a memória destas festas através de momentos de reflexão”, disse a vereadora da Cultura, Adelina Pinto.