Pela primeira vez no congresso, em nome de uma maior segurança, há transmissão em directo e gravação de todas as sessões do programa científico.
Sob o tema “Degrau a degrau, construir o futuro!”, o 26.º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) começa esta quinta-feira e decorre até ao próximo domingo, dia 30 de Agosto, no Altice Fórum Braga. Segundo o texto de apresentação do evento, a pandemia provou que os internistas são “essenciais”, nomeadamente “no tratamento dos doentes com infecção SARS-CoV-2, em todo o seu espectro de gravidade e co-morbilidades, adaptando-se a novas realidades para continuarem a tratar os outros doentes”.
No que é também o 7.º Congresso Ibérico de Medicina Interna, os médicos internistas propõem-se dedicar “tempo próprio” ao novo coronavírus, mas não esquecem que “existe vida além da Covid-19”. Neste sentido, serão abordados outros assuntos, tais como AVC, autoimunidade, cuidados paliativos, hospitalização domiciliária, novos desafios na formação, implicações das alterações do ambiente na saúde, entre outros.
A organização destaca “a vitalidade e dinâmica dos internos e internistas continuaram exemplares” e o número de apresentações enviadas. Serão exibidas 242 Comunicações orais, das quais 132 referentes a trabalhos de investigação/casuística, serão discutidos 319 Posters, havendo para apreciação 996 e-Posters, dos quais 73 referentes à Covid-19, e 391 Imagens em Medicina.
O congresso contará com a colaboração de instituições como a escola de Medicina e o grupo de investigação 3B, da Universidade do Minho, o Instituto Internacional de Nanotecnologia, a Sociedade Espanhola de Medicina Interna e a Federação Europeia de Medicina Interna.