A maioria das consultas ocorre por telefone ou videochamada. Estas soluções são aconselhadas pela administração que apela à compreensão dos utentes.

Os centros de saúde do ACES Cávado I conseguiram manter o número de consultas nos primeiros meses deste ano, comparativamente ao ano anterior. Ainda assim, a maioria ocorreu por via telefone ou videochamada.

Em entrevista à RUM, Domingos Sousa, diretor do Agrupamento de Centros de Saúde de Braga, referiu que “qualquer utente para marcar consulta deve primeiro contactar o seu centro de saúde por telefone ou e-mail”. Posteriormente, “o utente passa por uma primeira avaliação que determina se a consulta deve ser ou não presencial”, completou.

A isto, Domingos Sousa esclareceu ainda os utentes quanto aos motivos da demora no atendimento telefónico. As centrais telefónicas são “muito antigas”. Para tal, confessou encontrar-se em curso um projeto que tem como fim modernizar as linhas. A ideia passa por transformar as chamadas telefónicas em digitais. Enquanto isso, deixou o conselho que, quando possível, o contacto seja feito via e-mail.

O dirigente recordou que há regras de limitação de pessoas em espaços fechados em todos os locais e que os centros de saúde não são nem podem ser exceção. Como tal, apelou à compreensão e cumprimento das regras impostas por parte da comunidade.

De momento, a instituição encontra-se a preparar o próximo inverno, com o reforço das medidas para não sobrecarregar as unidades de saúde.