A “Rota Camilo: Valorização da Casa-Museu e Cemitério da Lapa” e a “Rota Camilo: Qualificação e Divulgação Territorial” preveem a dinamização do património de Camilo Castelo Branco.
A Rota Camilo irá beneficiar de um investimento de 700 mil euros, contando com uma comparticipação comunitária de cerca de 500 mil euros. As candidaturas de Vila Nova de Famalicão foram aprovadas pelo programa operacional Norte 2020 e anunciadas esta segunda-feira.
A aprovação do Norte 2020 irá permitir modernizar e requalificar a Casa-Museu Camilo Castelo Branco, em S. Miguel de Seide, nomeadamente a reconstrução da Quinta de São Miguel e da Casa dos Caseiros. Para além disso, será possível “estabelecer uma rede de experiências inspiradas em Camilo com recurso à vida e obra do escritor”. O objetivo de aumentar exponencialmente ligações ao legado deixado por ele.”
A “Rota Camilo: Valorização da Casa-Museu e Cemitério da Lapa” vai trazer novos espaços à Casa-Museu de Camilo. “Espaços aptos ao acolhimento de experiências como visitas encenadas, degustações de ementas camilianas, pequenas performances, programas noturnos.” Além disso, permitirá a qualificação do cemitério da Lapa, onde se encontra o jazigo do escritor.
Por sua vez, a “Rota Camilo: Qualificação e Divulgação Territorial” remete para o percurso turístico-cultural, criado em março de 2017, que liga Famalicão ao Porto. Nesta, o município estabeleceu uma rede de parceiros regionais. Entre eles, a Câmara Municipal do Porto, o Centro Português de Fotografia, a Confraria do Bom Jesus, CP – Comboios de Portugal e Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa.
Em declarações à RUM, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão , Paulo Cunha, explicou a iniciativa. “Ao longo deste trajeto, vamos ter referências que se relacionam com a vida e a obra de Camilo, a começar na antiga Cadeia da Relação do Porto e no cemitério onde está sepultado e passando pela Livraria Lello, pela Biblioteca Municipal de Famalicão [à qual o escritor dá nome] e pela própria Casa-Museu”.
Todas as intervenções deverão ficar concluídas até ao segundo semestre de 2021, altura em que a Casa-Museu assinalará 100 anos de abertura ao público.