Em três meses realizaram-se, para além de consultas presenciais, 1.360 primeiras consultas e 34.069 consultas decorrentes à distância.

Desde o mês de maio até ao final de julho, o Hospital de Braga efetuou cerca de 35 000 consultas através do regime não presencial. As consultas à distância passaram a ser privilegiadas à custa da pandemia, de modo a garantir-se os devidos cuidados de saúde aos doentes.

A implementação de consultas à distância “teve como objetivo reduzir a deslocação dos utentes ao Hospital, bem como retomar de forma progressiva a atividade assistencial”, declarou o Hospital de Braga em declarações ao O Minho. A existência deste tipo de consultas é visto como um sistema claro e assegurado “é um processo simples e seguro, promove a continuidade de cuidados e reforça a capacidade da prestação dos mesmos”, acrescentou.

De acordo com Jorge Marques, diretor clínico do Hospital de Braga as vantagens que se retiram destas consultas são visíveis. “Em muitos casos a presença física do utente pode ser dispensada, respondendo-se com o mesmo nível de qualidade assistencial”, explicou em nota de imprensa. Para a sua realização recorrem a novas tecnologias. “No Hospital de Braga já são realizadas consultas não presenciais com dispositivos de telemetria. “O futuro exigirá, cada vez mais, o desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas”, acrescentou.

O Hospital pretende adicionar novos dispositivos com câmaras e microfones aos monitores, para que o sistema de teleconsultas seja reforçado. O médico acede aos processos clínicos dos doentes, emite prescrições, examina dados e pode pedir exames.