Jennifer Shrader Lawrence completa este sábado, dia 15 de agosto, 30 anos. Com apenas 14 anos de carreira, o tributo americano conquistou os grandes e pequenos ecrãs. Distanciando-nos dos comics, a artista continua o seu processo de metamorfose.
Nascida em Kentucky, Jennifer Lawrence teve o seu primeiro papel apenas com 9 anos de idade. Por estranho que possa parecer, a atriz representou uma prostituta numa peça de teatro da igreja. Durante vários anos, foram essas peças e os musicais escolares que permitiram a sua expressão artística.
Em 2006, Jennifer Lawrence alcança o seu primeiro papel em Company Town (2006). Apesar do programa televisivo não ter sido lançado, abriu portas à atriz. Começou pelos projetos Monk (2006) e Medium (2007), que, por sua vez, abriram lugar regular no sitcom The Bill Engvall Show (2007 – 2009). Será neste programa televisivo que a artista ganha o seu primeiro prémio, Young Artist Award.
A sua estreia no mundo cinematográfico ocorre em 2008 com Garden Party. Apesar de estar apenas breves minutos em cena, Jennifer Lawrence consegue contagiar a atenção dos espectadores. De seguida, a atriz participou em The Burning Plain (2008). Contrariamente ao projeto anterior, a artista conquistou um papel complexo e com elevado tempo de antena. A sua performance garantiu-lhe o prémio de Melhor Artista Emergente, o Marcello Mastroianni Award.
Após The Poker House (2009), Jennifer Lawrence dá-se a conhecer naquele que poderá ser considerado o seu primeiro grande filme, o filme que a deu a conhecer ao mundo. Bastante distante do que devem estar a pensar, refiro-me a Winter’s Bone (2010). Neste filme, Ree Dolly vê-se obrigada a tomar conta da sua mãe e dos seus irmãos mais novos, enquanto procura o seu pai desaparecido. Este pesado trabalho tornou a atriz na segunda pessoa mais nova a ser nomeada para o prémio de Melhor Atriz.
Em 2011, a artista aventurou-se por outros caminhos. Iniciou o seu percurso com o drama romântico Like Crazy, passando pelo filme de comédia negra The Beaver. Poderíamos dizer que culmina parte da sua viagem com a sua prestação em X-Men: First Class. Com apenas 5 anos de carreira, Jennifer Lawrence aparenta já se ter aventurado em todos os principais géneros cinematográficos possíveis. Se a isto não se pode chamar metamorfose, não sei a que se poderá.
Após o sucesso de X-Men: First Class , a atriz decidiu não largar a onda. Apesar de o sucesso nunca ser garantido, a verdade é que Katniss Everdeen tornou-se a heroína de uma geração. E agora sim, chega aquele que poderiam considerar o seu primeiro grande filme, The Hunger Games (2012). Sem nunca passar despercebida, a obra deu origem a uma sequela de quatro filmes – The Hunger Games, The Hunger Games: Catching Fire (2013) e The Hunger Games: Mockingjay, parte 1 e parte 2 (2014-2015).
Ainda em 2012, Jennifer Lawrence aventurou-se no Silver Linings Playbook. Lado a lado de Bradley Cooper, venceu um Golden Globe e cumpriu o presságio de 2010, tornando-se a segunda pessoa mais nova a vencer o prémio de Melhor Atriz. Como a atriz anda sempre com turbo, finalizou o ano na House at the End of the Street.
Segue-se 2013 com The Devil You Know e American Hustle. Assim, Jennifer Lawrence avança para mais um campeonato. Serena conquista o público, X-Men: Days of Future Past deixa a desejar. Como referido anteriormente, o calendário da artista ficou de seguida preenchido pelas sequelas de Hunger Games.
Após Joy (2015), somos presenteados com a narração de Jennifer Lawrence no documentário A Beautiful Planet (2016). O filme explora o planeta terra através de uma estação espacial, uma temática que parece ter despertado interesse na artista. Desta forma, Passengers (2016) conta-nos a história de duas pessoas que acordam 90 anos mais cedo de uma hibernação induzida de uma viagem com vista à chegada a um novo planeta.
De seguida, surge aquele que pode ser considerado o filme mais discutido e com mais opiniões opostas da artista, Mother! (2017). O terror psicológico é gritante e, acima de tudo, provoca incómodo. Mas não será esse o seu verdadeiro objetivo?
Apesar de também desconcertante, Red Sparrow (2018) aparenta contagiar novamente a opinião pública. A espiã volta a vestir-se de azul para realizar aquela que é a sua última participação na saga X-men, com Dark Phoenix.
Após anos e anos de entrega dos mais diversificados projetos, aguardamos os trabalhos prometidos. O drama Red, White and Water. A comédia, Don’t Look Up. O filme baseado em factos reais, Burial Rites. Esperámos, assim, que Jennifer Lawrence se transforme mais vezes.